Procurando uma identidade para além de meros números, inventei duas mentiras.
A primeira: Posso ser o que quiser, ter a identidade que for.
E, para manter a primeira mentira, outra ainda maior:
a de que sou escritor.
Uso as palavras para ser quem sou e quem não sou;
Para viver a vida que vivo e a que nunca viverei.
Um mágico sem a força que a magia tem:
Palavras e silêncios se tornam truques fracassados e antiquados.
Um sorriso tolo, perdido numa tarde de domingo de um passado distante,
enquanto via coelhos e ilusões, se perde de mim no momento em que escrevo.
Hoje são lágrimas que escorrem nas madrugadas insones, mas renego o grito, abortando-o.
Hoje…que plateia assistiria espetáculo tão predestinado ao fracasso?
MARCOS SILVA
A plateia, com certeza, aplaude…
Muito bonito seu escrito!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Plateia muito doida…rs. Grato pela presença…
CurtirCurtido por 1 pessoa
Que nada! São lindos seus escritos…
CurtirCurtido por 1 pessoa
O que, mesmo que fossem, não impediriam a plateia de ser doida…rs
CurtirCurtido por 1 pessoa
Isso é uma verdade… rs
CurtirCurtido por 1 pessoa