(+18) DETALHES

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Ela tinha seis tatuagens.

Na panturrilha direita, uma rosa vermelha com as folhas verdes e espinhos marrons. Na parte da frente da coxa direita, um tipo de cruz envolta em um círculo, com galhos de flores em volta. No ombro direito, um pequeno menino jesus sendo acalentado por uma Maria complacente. Duas tatuagens eram iguais: um beija-flor. Um deles, todo verde. O outro mesclava azul e amarelo. Estavam um em cada uma das omoplatas. A sexta tatuagem era uma serpente que desenrolava-se a partir do cóccix, indo para a lateral esquerda das costas. Ficaria bonita se terminada, mas, por enquanto, ainda não estava pintada, sendo só os riscos negros

Em cada uma das tatuagens ele deu um beijo suave para depois deslizar a língua com sofreguidão sobre a pele clara, de uma palidez apenas destoada pelas pinturas.

Apalpando cada centímetro dela, deslizando os dedos suavemente sobre os poros, apertou os seios macios. Deitada, os bicos pendiam para os lados, e ele beijou e mordiscou cada um por um longo tempo. Chegou a deitar a cabeça entre os seios, fazendo seus cabelos roçarem e deixarem algumas marcas na pele, que logo desapareceriam.

Suas mãos continuaram o caminho e, logo depois de passar sobre o ventre dela, roçaram os pelos fartos sobre o púbis. Há algum tempo não se depilava, mas isto não impediu que ele se excitasse ainda mais e logo enfiou o dedo por entre os lábios rosados da buceta. Arreganhou as pernas dela para observar melhor e viu os lábios abertos, como um convite.

Seu pênis duro pulsava, já gotejando um líquido claro. Não resistiu mais e, depois de lubrificar a cabeça do pau, enfiou-o dentro dela. Gozou num estertor mudo e depois a beijou suavemente na boca, roçando o lábio, como numa despedida final entre amantes.

Depois de se limpar, e limpá-la, colocou-a de volta nas gavetas do necrotério.

O sepultamento seria amanhã.

MARCOS SILVA

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